Mario Quintana

"Todos estes que ai estão atravacando meu caminho,eles passarão,eu passarinho"

Lento demais para aqueles que esperam Rapido demais para aqueles que tem medoL ongo demais para aqueles que sofrem Curto demais para os que estão alegres Mas , para os que amam o tempo é uma eternidade

Quando a noite cai Meu corpo chama pelo seu E na sua ausência minha Alma chora a falta da tua
Quando a noite cai E meus olhos te encontram Fico louca de desejo Que se confunde com ciúmes E com um simples gesto Uma simples palavra Tudo se acaba Tudo se perde
E com a perda Vem o meu maior medo O medo do abandono O medo de viver sem você
(Amanda)

Há quem implore comentários para versos compostos...O som que aflore dos sectários devem ser decompostos...A minha composição nem se importapara a crítica que tem cara torta.Se um leitor vem elogiar eu agradeço.Se for ridicularizado,nem me aborreço.Minha composição tem senso do ridículo e nem está buscando imenso currículo.Eu apenas quero ter o prazer de compor. Nem me exaspero se alguém me descompor.Tanto faz se gostem ou não... Bem importante é ter liberdadepara o encanto de uma canção e nem ver o semblante da vaidade.

Eu, Eu, Eu, Eu, Eu......Palavra chata Se ao menos viesse preparada pra ouvir de tudo, mas não Um “não” não agüenta, um “nós” é calúnia Que ironia, veja só Rima com “seu”...Palavra ingrata Que não se culpa de nada, não erra Não enxerga nem um palmo além do nariz Que ironia, veja só Rima com “morreu”...Palavra medonha Que não escolhe ninguém se não todos E um dia vai te cumprimentar Que ironia, veja só É sinônima de religião Que lembra corrupção, Inquisição, manipulação E os “ismos” do mundo, Capitalismo Feudalismo, Individualismo, Egoísmo

Que me lembra “Eu” e Você

Eu fiz um poema belo e alto como um girassol de Van Gogh como um copo de chope sobre o mármore de um bar que um raio de sol atravessa eu fiz um poema belo como um vitral claro como um adro...Agora não sei que chuva o escorreu suas palavras estão apagadas alheias uma à outra como as palavras de um dicionário.Eu sou como um arqueólogo decifrando as cinzas de uma cidade morta.O vulto de um velho arqueólogo curvado sobre a terra...Em que estrela, amor, o teu riso estará cantando?

Oh! o silêncio das salas de espera Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem...O silêncio das salas de espera E aquela última estrela...Aquela última estrela Que bale, bale, bale,Perdida na enchente da luz...Aquela última estrela E, na parede, esses quadrados lívidos,De onde fugiram os retratos...De onde fugiram todos os retratos...E esta minha ternura, Meu Deus,Oh! toda esta minha ternura inútil,desaproveitada!...



Pra que discriminar?é melhor liberar...afinal,eu já sei que existe poesia em quase tudo.So que,com a tal triste hipocrisia,nem me iludo...só deleto o dialeto de uma impura censuara.O resto eu maninfesto,sem atacar uma certa opinião alheia,nem deletar o que a inspiração anseia.