Mario Quintana

"Todos estes que ai estão atravacando meu caminho,eles passarão,eu passarinho"

A esperança,
é o que nos resta e não podemos perder
temos que sempre estar caminhando
mesmo que a neblina seja espensa
e não enxergarmos
mais espessa ou melhor mais intensa
será minha fé de que tudo pode melhorar
e sem dúvidas vai melhorar
a esperança não vou perder
perto de mim sempre vou ter
mesmo que venha muitos diluvios,
mesmo que a maré
esteja contra
ele sempre estará comigo essa é a esperança
essa é minha fé
vou lutar,
mesmo que sejam muitos exércitos
contra mim
se eu acreditar
muitas guerras irei ganhar
mesmo que eu não enxergue
vai ter alguém me olhando
alguém estára me guiando.
Perseverança,eu acredito que vamos atravessar
com nosso fé podemos abrir o mar.
vou ter o brilho nos olhos de uma criança e concerteza
comigo estará a esperança.

Busquei em você um refúgio...
Pois encontrei em ti a segurança necessária
Única que procuramos por muito...
Mas não encontramos.
Busquei no teu gesto o caminho...
Por tempo esquecidos
Um lugar onde encontrei calor,afago!

Abro-me ao novo tempo.
Não me importo se ele trás
lágrimas ou tormentos,
pois se não há vida bela,
belos são os momentos
que hei de levar
da estações dos amores,
que floresceram em primaveras
ainda que em outonais cores,
mas sempre a desfolharem alento.
Vale a pena o instante
onde cabe tanto
em tão pouco espaço,
quem sabe, o de um quarto.
Valem as chegadas
apesar das tristes partidas.
Valem os amores
que como o perfume de flores
de algum modo pousam guirlandas
onde antes haviam dissabores.
Tudo o mar devolve
e um dia o amor maior volve
nas areia brancas da esperança
e, por isso mesmo,
vale a pena ousar
como criança
e se consumir em querer.
Se assim não for,
melhor morrer,
porque mortos já estão
os que em solidão
vivem em reguardos vãos
temendo demais
o que vale a pena viver.

Sinto-me tão sozinho
E o que tenho em companhia
É a tristeza que segue meus passos
Em meus pensamentos
Vem a tona novamente...você
Sei que inútil ficar só
Com sentimentos tão verdadeiros
Seria possível esquecer
Esse inesquecível amor?
Sinto que cada dia que passa
Esse amor aumenta.
É inútil resistir e tentar te esquecer
Não vou resistir,
Vou entregar o que é seu
Meu coração.

Se eu soubesse que aquela seria a ultima vez....
Teria ficado mais, te amado mais
Se soubesse que não te veria mais
Terei te beijado mais te amado mais
Se soubesse que seria a ultima vez
Teria pedido a Deus que deixa-se você mais um pouco,
Se soubesse q ñ t veria mais
Teria pedido em oração que o tempo para-se
Se eu soubesse...

Permita-me chamá-lo assim,
é que meu coração não me dá outra escolha
pois, quando amamos, expressar-se, fica mais fácil,
mesmo que o amor seja diferente,

É um sonho dentro da realidade!
ou talvez, seja, a realidade do sonho da gente.

Sabe meu amado,
viver longe de ti, é como estar ao teu lado!
por ser tão forte dentro de mim sua presença
pouco se nota em mim tua ausência.

Mas, num ímpeto de saudade
da sua falta essa agonia,
eu trocaria o prazer de lembra-te,
...apenas pela a tua companhia.

Reina a desordem pela sala antiga,
Desce a teia de aranha as bambinelas
À estante pulvurenta. A roupa, os livros
Sobre as cadeiras poucas se confundem.
Marca a folha do Faust um colarinho
E Alfredo de Musset encobre às vezes
De Guerreiro ou Valasco um texto obscuro.
Como outrora do mundo os elementos
Pela treva jogando cambalhotas,
Meu quarto, mundo em caos, espera um Fiat!

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.

O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos severos conosco,
pois o resto não nos pertence.

Fez-se noite com tal mistério,
Tão sem rumor, tão devagar,
Que o crepúsculo é como um luar
Iluminando um cemitério...

Tudo imóvel... Serenidades...
Que tristeza, nos sonhos meus!
E quanto choro e quanto adeus
Neste mar de infelicidades!

Oh! Paisagens minhas de antanho...
Velhas, velhas... Nem vivem mais...
- As nuvens passam desiguais,
Com sonolência de rebanho...

Seres e coisas vão-se embora...
E, na auréola triste do luar,
Anda a lua, tão devagar,
Que parece Nossa Senhora

Pelos silêncios a sonhar...

Uma noite, eu me lembro... Ela dormia
Numa rede encostada molemente...
Quase aberto o roupão... solto o cabelo
E o pé descalço do tapete rente.

'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste
Exalavam as silvas da campina...
E ao longe, num pedaço do horizonte,
Via-se a noite plácida e divina.

De um jasmineiro os galhos encurvados,
Indiscretos entravam pela sala,
E de leve oscilando ao tom das auras,
Iam na face trêmulos — beijá-la.

Era um quadro celeste!... A cada afago
Mesmo em sonhos a moça estremecia...
Quando ela serenava... a flor beijava-a...
Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia...

Dir-se-ia que naquele doce instante
Brincavam duas cândidas crianças...
A brisa, que agitava as folhas verdes,
Fazia-lhe ondear as negras tranças!

E o ramo ora chegava ora afastava-se...
Mas quando a via despeitada a meio,
P'ra não zangá-la... sacudia alegre
Uma chuva de pétalas no seio...

Eu, fitando esta cena, repetia
Naquela noite lânguida e sentida:
"Ó flor! — tu és a virgem das campinas!
"Virgem! — tu és a flor da minha vida!..."

Enchi o meu salão de mil figuras.
Aqui voa um cavalo no galope,
Um roxo dominó as costas volta
A um cavaleiro de alemães bigodes,
Um preto beberrão sobre uma pipa,
Aos grossos beiços a garrafa aperta. . .
Ao longo das paredes se derramam
Extintas inscrições de versos mortos,
E mortos ao nascer. . . Ali na alcova
Em águas negras se levanta a ilha
Romântica, sombria à flor das ondas
De um rio que se perde na floresta. . .
Um sonho de mancebo e de poeta,
El?Dorado de amor que a mente cria
Como um Éden de noites deleitosas....
Era ali que eu podia no silêncio
Junto de um anjo. . . Além o romantismo!
Borra adiante folgaz caricatura
Com tinta de escrever e pó vermelho
A gorda face, o volumoso abdômen,
E a grossa penca do nariz purpúreo
Do alegre vendilhão entre botelhas
Metido num tonel... Na minha cômoda
Meio encerado o copo inda verbera
As águas d'oiro do Cognac fogoso.
Negreja ao pé narcótica botelha
Que da essência de flores de laranja
Guarda o licor que nectariza os nervos.
Ali mistura?se o charuto Havano
Ao mesquinho cigarro e ao meu cachimbo.
A mesa escura cambaleia ao peso
Do titânio Digesto, e ao lado dele
Childe Harold entreaberto ou Lamartine.
Mostra que o romanismo se descuida
E que a poesia sobrenada sempre
Ao pesadelo clássico do estudo.

Minha esperança perdeu seu nome...
Fechei meu sonho, para chamá-la.
A tristeza transfigurou-me
como o luar que entra numa sala.

O último passo do destino
parará sem forma funesta,
e a noite oscilará como um dourado sino
derramando flores de festa.

Meus olhos estarão sobre espelhos, pensando
nos caminhos que existem dentro das coisas transparentes.

E um campo de estrelas irá brotando
atrás das lembranças ardentes.

Aqui está minha vida - esta areia tão clara
com desenhos de andar dedicados ao vento.
Aqui está minha voz - esta concha vazia,
sombra de som curtindo o seu próprio lamento.
Aqui está minha dor - este coral quebrado,
sobrevivendo ao seu patético momento.
Aqui está minha herança - este mar solitário,
que de um lado era amor e, do outro, esquecimento.

A chuva chove mansamente... como um sono
Que tranqüilize, pacifique, resserene...
A chuva chove mansamente... Que abandono!
A chuva é a música de um poema de Verlaine...
E vem-me o sonho de uma véspera solene,
Em certo paço, já sem data e já sem dono...
Véspera triste como a noite, que envenene
... Num velho paço, muito longe, em terra estranha,
Com muita névoa pelos ombros da montanha...
Paço de imensos corredores espectrais,
Onde murmurem, velhos órgãos, árias mortas,
Enquanto o vento, estrepitando pelas portas,
Revira in-fólios, cancioneiros e missais...

Pra saber que é amor, não é preciso um beijo. Basta o coração pulsar forte só em pensar, se avermelhar ao ver,guaguejar ao conversar,suspirar ao imaginar. E imaginar. Pra saber que é amor. (Dona Geo)

Ossian o bardo é triste como a sombra Que seus cantos povoa. O Lamartine É monótono e belo como a noite, Como a lua no mar e o som das ondas Mas pranteia uma eterna monodia, Tem na lira do gênio uma só corda, Fibra de amor e Deus que um sopro agita: Se desmaia de amor a Deus se volta, Se pranteia por Deus de amor suspira.Basta de Shakespeare. Vem tu agora,Fantástico alemão, poeta ardente Que ilumina o clarão das gotas pálidas Do nobre Johannisberg! Nos teus romances Meu coração deleita?se. . . Contudo Parece?me que vou perdendo o gosto,Vou ficando blasé, passeio os dias Pelo meu corredor, sem companheiro,Sem ler, nem poetar. Vivo fumando.Minha casa não tem menores névoas Que as deste céu d'inverno. . . Solitário Passo as noites aqui e os dias longos;Dei?me agora ao charuto em corpo e alma;Debalde ali de um canto um beijo implora,Como a beleza que o Sultão despreza,Meu cachimbo alemão abandonado! Não passeio a cavalo e não namoro;Odeio o lansquenê. . . Palavra d'honra:Se assim me continuam por dois meses Os diabos azuis nos frouxos membros,Dou na Praia Vermelha ou no Parnaso.

— Que veux-tu, fleur, beau fruit, ou l'oiseau merveilleux?— Ami, dit l'enfant grec, dit l'enfant aux yeux bleus,Je veux de la poudre et des balles. VICTOR HUGO - Les Orientales. Que tens criança? O areal da estrada Luzente a cintilar Parece a folha ardente de uma espada. Tine o sol nas savanas. Morno é o vento. À sombra do palmar O lavrador se inclina sonolento. É triste ver uma alvorada em sombras,Uma ave sem cantar,O veado estendido nas alfombras. Mocidade, és a aurora da existência,Quero ver-te brilhar. Canta, criança, és a ave da inocência. Tu choras porque um ramo de baunilha Não pudeste colher,Ou pela flor gentil da granadilha? Dou-te, um ninho, uma flor, dou-te uma palma,Para em teus lábios ver O riso — a estrela no horizonte da alma. Não. Perdeste tua mãe ao fero açoite Dos seus algozes vis. E vagas tonto a tatear a noite. Choras antes de rir... pobre criança!...Que queres, infeliz?...— Amigo, eu quero o ferro da vingança.

Aquele doce que ela fazquem mais saberia fazê-lo? Tentam. Insistem, caprichando.Mandam vir o leite mais nobre.Ovos de qualidade são os mesmos,manteiga, a mesma,iguais açúcar e canela.É tudo igual. As mãos (as mães?)são diferentes.

Houve um tempo em que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia ser feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde, e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz. Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor. Outras vezes encontro nuvens espessas.Avisto crianças que vão para a escola. Pardais que pulam pelo muro. Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais. Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar. Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega. Ás vezes, um galo canta. Às vezes, um avião passa. Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.E eu me sinto completamente feliz. Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.


Só você me faz sorrir, naqueles momentos em que penso que o mundo vai acabar, Só você me anima, me tirando do fundo do posso, Só você entende o que digo, o que falo, e o que penso, Só você sabe satisfazer minhas carencias, me mimando, fazendo caricias, e o mais importante... é que posso retibuir tudo isso com poucas palavras Eu Te Amo!!!

és sem destino Rumo incerto Mãos dançantes Querer flamejante Lábios de fogo De um ardente louco Espírito livre que a carne encerra A semente. O pó. Dedos nus sobre a relva Saia perdida segue em rubra sorte sem norte, sem dor sem culpa, sem nada só gozo vaga pela estrada À forte ventania Ecoa um gemido Minha alma cigana dispara e basta-lhe dançar

Sopra, sopra longe, vento vagueando entre meus cabelos e teus dedos que me acompanham...sopra o som do ser quase sóde ser quase só sem dó! Sopra o som do amoro som do suspiro suspeito santo...hummmmm, santo??? sopra de levinho em meu ouvidoque ouve um sussurro mudo que muda o mundo com seu som som, sombra... sobre o que mesmo?ah...
Ju Peixoto

O delirio inconstante de viver ..a beleze insinuante e o vicio de escrever..a esperança inacabada e o soriso triste..a propria estatua mal moldada onde o brilho inexiste musica arte e poesia..meus carnavais aos prantos e o espanto das fantasias..uma dor dormente atormente a quem lhe quer..sobre a cama embriagada ..quem vier..entaum..sorrindo só..comecei a entender...que em meu peito há algo louco de gritos rouco..ao se conter..gargalhadas absurdas no silencio noturno..lemória e membranças...de uma eterna mulher criança desse horrivel mundo..sou eu no impuro deserto cavalgando jóqueis baralho sem az..monstros não mais me enganam..e quebro donzelas derrubo chacais...

Jessica Américo

Aqui no meu canto, embalo e canto;embalo o sonho, embalo a vida.Embalo o canto, embalo o pranto,embalo a esperança já esquecida.Aqui no meu canto, embalo a dor,embalo a saudade e a tristeza..Embalo a fantasia, o amor,embalo a dúvida e a certeza.Aqui no meu canto, embalo a alegria,embalo as lembranças e os medos.Embalo a noite e o dia,embalo a mim e todos os meus segredos.Aqui no meu canto, embalo a canção,embalo o silêncio e a sorte.Embalo o espírito e o coração,embalo a fé e a morte.Aqui no meu canto, embalo o mundo,embalo o sol, tudo oque posso embalo.E num embalo forte e profundo,adormeço, me acalmo e fico a sonhar.Autoria: Marilú Pinho E Silva Carçado


Já Não Te Entendo Não te entendo Não te compreendo Dizia que me amava Que velava Meu sono E nem me contava Não entendo Tal mudança A vida é Uma dança Que não podemos cessar Só podemos mudar O rumo Como uma valsa Ou então como uma balsa Que vai e volta Só não pára Para podermos entender Ou não o que quer dizer Você segredava em meu ouvido Tudo era repetido E meu sonho voltava a sonhar Que você pra sempre iria me amar Pois, não parava de repetir que me amava Agora isso já não acontece Você me abandonou Em uma rua qualquer Uma rua Que até a lua Abandonou de tão triste Que ela éMe beijou Não sei Mas acho Que me amou Agora Sem mais nem menos Me largou Dizendo que foi bom Enquanto durou Já não te entendo Eu me vendi a ti Sem você nem precisar Pagar Bastava me amar Já não te entendo E nem o amor Eu ainda compreendo!

Quando eu amo não sei dizer E quando eu digo não sei amar Penso que amo, tenho certeza E por tantas vezes não sei pensar Assim digo o que penso Mas tenho certeza que amo muito Amo com saudade e com vontade Mesmo não tendo a vontade de amar Mas juro sentir saudade Vezes penso que é mais um amor Mas estou certo que é perpétuo Em tempos penso ser uma bobeira Penso ser inocência, imaturidade Mas me findo na certeza da verdade Pois quando eu amo não sei dizer Quando eu digo não sei amar Se não fosse amor eu saberia dizer Ou até achar que eu saberia amar Mas não estaria certo Como eu estou que amo.

Na minha vida está tudo estranho Não há ferida e não há danos Só essa indiferença Indiferente ao amor Fechada a dor Pergunto a minha alma O que há em mim? Desprezo teu corpo Desprezo tua mente Sinto teu amor Tão pouco e tão longe Do meu coração indiferente Como posso estar feliz? Pelo menos se houvesse, sim.Um outro amor...Sim se meu peito por ti padecesse em dor Sim se meu coração saudoso Derretesse em carinho Com seu afago sublime Sim se sentisse um sentimento se quer Que não seja amizade Sim se te amasse um momento se quer Com o tempo e a idade Sim se meu coração Junto com o teu Usufruísse uma só liberdade Sim se não fosse ilusão nosso caso Sim sem esse coração indiferente Olha-se a si ao seu lado Sim se esse indiferente coração Não ouvisse a voz da razão Dois corações numa só liberdade Encontrando na paixão a felicidade Teria-te pela eternidade

Não esqueço seu beijo Seus lábios aos meus Que me levaram ao paraíso Com suas carícias e carinhos Sua boca, não esqueço Entre milSeu gosto, reconheço Não esqueço aquele som O vento batendo a janela Brisa tão suave À noite a nossa espera Queria teu corpo nu Por dentro o calor Nossos corpos juntos Unidos em um amor Encanta-me sua beleza Sua simpatia Invade-me a alma, contagia Seu perfume Tu és uma Rosa bela Que cisma cheiro de amor Seja de noite ou de dia Entre a roseira A que mais exala alegria“Rosa púrpura,Que despontou entre o verdor”Qual será seu segredo?Porque sinto tanto amor?Entre a roseira Você é a que mais tem cor Rosa vermelha Tua alma espelha O amor mais lindo da terra Que eu dei a ti Que só a ti venera Não penso em outra coisa Se não a ti amar Trazer-lhe a felicidade Mas temo De me perder em seu perfume.É nunca mais me encontrar Seu corpo sob a luz da lua Desperta o olhar De quem vaga a rua Farei de tudo para lhe ver sorrir Arriscarei minha vida para tela comigo Será que há no mundo Amor mais intenso Do que o que estou sentindo?Peço-te a união A união de um sentimento Que o branco lhe caia bem Felicidade a todo o momento Na tradição de nossos avós Espero-teNo altar de meus sonhos E ao chegar em passo lento Com sua beleza eu me contento E que selado nosso amor Terei-te,,Pois nem a morte nos separa Para sempre, amor eterno,Eternamente!

Amar, dizer que te amo...Esse querer bemque de vez em quando a gente tem...Vontade de dizer que: te amo! De ficar pertinho, de escutar baixinho, Te amo! De ficar admirando e lembrarde vez em quando de dizer: Te amo! Mesmo que de longe,mesmo que de perto e longe,ao mesmo tempo. Esse querer bemque se satisfaz em saberque está bem E ainda, mesmo assim dizer: Te amo!

Sonhos, perfumes, calor,Borboletas semeando luz e cor Que as rosas floresçam bonitas Pra se dar presente de amor Que assim seja a primavera Um olhar encantado de criança Na planta verde que floresce Buscando-se esperança E assim como aves Que voam todas sem pressa Possa-se admirar a tarde Que deus nos deu como promessa Uma tarde rosada de primavera Onde pássaros fazem festa E o azul do céu enfeita Há estação tão linda como esta? Que assim seja a primavera Inunde seu perfume pela cidade E a humildade e a gratidão Sejam plantados no coração da humanidade Que assim seja...Colorida e perfumada primavera Que os sonhos e os amores Sejam perfeitos como as flores

Hoje não havia você... Para quebrar o silencio do meu quarto,Para ouvir suas palavras doce sussurrando,Em meu ouvido Dizendo “Eu Te Amo”.Para me tirar da solidão,Para torna minha vida mais completa. Hoje não havia você...Com seu sorriso meigo e fraterno,Para esquentar-me nas noites fria de inverno,Com suas asas cobrindo meu corpo nu,Com o brilho de seu lindo olhar me fazendo De alegria chorar.Ontem ouve...Hoje não havia...E amanhã jamais haverá.

Um coração Entrega e decepção O gosto de desilusão Chorar com uma canção Coração remendado Paixões choradas Coração curado As partes coladas Feridas internas Cicatrizes eternas Sorriso esquecido Sentimento contido Um coração Insegurança e razão Tantos sentimentos perdidos De amores não esquecidos

Esta minha estatuazinha de gesso, quando nova - o gesso muito branco, as linhas muito puras -Mal sugeria imagem de vida(embora a figura chorasse).Há muitos anos tenho-a comigo.O tempo envelheceu-a, carcomeu-a,manchou-a de pátina amarelo-suja.Os meus olhos, de tanto a olharem, Impregnaram-na de minha humanidade irônica de tísico.Um dia mão estúpida Inadvertidamente a derrubou e partiu.Então ajoelhei com raiva, recolhi Aqueles tristes fragementos, reconpus a figurinha que chorava. E o tempo sobre as feridas escureceu ainda mais o sujo mordente da pátina...Hoje esse gessozinho comercial É tocante e vive, e me fez agora refleti Que só é verdadeiramente vivo o que já sofreu.

Segue o teu destino,Rega as tuas plantas,Ama as tuas rosas.O resto é a sombra De árvores alheias.A realidadeSempre é mais ou menos Do que nós queremos.Só nós somos sempre Iguais a nós-próprios.Suave é viver só.Grande e nobre é sempre Viver simplesmente.Deixa a dor nas aras Como ex-voto aos deuses.Vê de longe a vida.Nunca a interrogues.Ela nada pode Dizer-te. A resposta Está além dos deuses.Mas serenamente Imita o Olimpo No teu coração.Os deuses são deuses Porque não se pensam.

Eu te amo porque te amo,Não precisas ser amante,e nem sempre sabes sê-lo.Eu te amo porque te amo.Amor é estado de graça e com amor não se paga.Amor é dado de graça,é semeado no vento,na cachoeira, no eclipse.Amor foge a dicionários e a regulamentos vários.Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim.Porque amor não se troca,não se conjuga nem se ama.Porque amor é amor a nada,feliz e forte em si mesmo.Amor é primo da morte,e da morte vencedor,por mais que o matem (e matam)a cada instante de amor

A paixão é um sentimento comum entre ficar e se entregar a uma paixão vai de cada um um dia acordo com preguiça no outro animado é carnaval é tarde de domingo não quero o amor do lado na sexta é só pros amigos no sábado eu vejo o que faço domingo eu quero cólo pra repousar meu corpo cansado a semana se passa com as minhas fantasia seu uso muito a mente criativa eu invento minha alegria até o próximo fim de semana um lugar bacana com gente diferente não nasci pra ter karma nem toda noite é de cama acho que sou diferente .

Lento demais para aqueles que esperam Rapido demais para aqueles que tem medoL ongo demais para aqueles que sofrem Curto demais para os que estão alegres Mas , para os que amam o tempo é uma eternidade

Quando a noite cai Meu corpo chama pelo seu E na sua ausência minha Alma chora a falta da tua
Quando a noite cai E meus olhos te encontram Fico louca de desejo Que se confunde com ciúmes E com um simples gesto Uma simples palavra Tudo se acaba Tudo se perde
E com a perda Vem o meu maior medo O medo do abandono O medo de viver sem você
(Amanda)

Há quem implore comentários para versos compostos...O som que aflore dos sectários devem ser decompostos...A minha composição nem se importapara a crítica que tem cara torta.Se um leitor vem elogiar eu agradeço.Se for ridicularizado,nem me aborreço.Minha composição tem senso do ridículo e nem está buscando imenso currículo.Eu apenas quero ter o prazer de compor. Nem me exaspero se alguém me descompor.Tanto faz se gostem ou não... Bem importante é ter liberdadepara o encanto de uma canção e nem ver o semblante da vaidade.

Eu, Eu, Eu, Eu, Eu......Palavra chata Se ao menos viesse preparada pra ouvir de tudo, mas não Um “não” não agüenta, um “nós” é calúnia Que ironia, veja só Rima com “seu”...Palavra ingrata Que não se culpa de nada, não erra Não enxerga nem um palmo além do nariz Que ironia, veja só Rima com “morreu”...Palavra medonha Que não escolhe ninguém se não todos E um dia vai te cumprimentar Que ironia, veja só É sinônima de religião Que lembra corrupção, Inquisição, manipulação E os “ismos” do mundo, Capitalismo Feudalismo, Individualismo, Egoísmo

Que me lembra “Eu” e Você

Eu fiz um poema belo e alto como um girassol de Van Gogh como um copo de chope sobre o mármore de um bar que um raio de sol atravessa eu fiz um poema belo como um vitral claro como um adro...Agora não sei que chuva o escorreu suas palavras estão apagadas alheias uma à outra como as palavras de um dicionário.Eu sou como um arqueólogo decifrando as cinzas de uma cidade morta.O vulto de um velho arqueólogo curvado sobre a terra...Em que estrela, amor, o teu riso estará cantando?

Oh! o silêncio das salas de espera Onde esses pobres guarda-chuvas lentamente escorrem...O silêncio das salas de espera E aquela última estrela...Aquela última estrela Que bale, bale, bale,Perdida na enchente da luz...Aquela última estrela E, na parede, esses quadrados lívidos,De onde fugiram os retratos...De onde fugiram todos os retratos...E esta minha ternura, Meu Deus,Oh! toda esta minha ternura inútil,desaproveitada!...



Pra que discriminar?é melhor liberar...afinal,eu já sei que existe poesia em quase tudo.So que,com a tal triste hipocrisia,nem me iludo...só deleto o dialeto de uma impura censuara.O resto eu maninfesto,sem atacar uma certa opinião alheia,nem deletar o que a inspiração anseia.

Sou como um grão de areia Mas tenho sangue nas veias Não importa o tamanho que tenho O importante é que eu venho O amor e à amizade eu trago A paz é minha bandeira Às vezes sou sonhador Às vezes estou assustado Eu tenho medo de ter medo Eu tenho coragem para ter coragem Eu tenho fé na fé que tenho Eu tenho paz porque sou paz Grito para ouvir o eco Choro para sentir a lágrima Amo para ser amado Corro para não ficar parado Sou da vida à alegria Porque a vida é minha Sou filho de Deus Sou irmão de Jesus Eu amo você meu irmão Abraça-me com seu fervor Vamos caminhar juntos Na corrente do amor.

Sofrer não é viver A tristeza só machuca,E angustia nosso viver.Maltratar o coração Dilacerando a alma ...Criando problemas Ao invés de crescer....Tristeza é inimiga Cria rugas e olheiras Pense sempre positivo,para ter paz e harmonia.Pra que viver pelos cantos,Sofrendo sem alegria Preencha o seu dia a dia,Aproveitando bem a vida.Procure fazer amigos,E ter boas companhias Viva o dia de hojeA vida é muito curta,Precisa ser bem vivida.

Quando toca o coração
uma mão macia e calma,
esse toque faz vibrar
e ao amor, faz acordar
Bate forte e troveja
aquecendo a alma.Quando bate o coraçãonão importa o motivo,bate forte, bate rápido!Mas nunca dolorido quando bate de paixão!

É a voz do gostar,é a voz do alertar,dizendo nas palavras,hei! acorde.. Quero te ajudar !!É a voz que vem com o que precisamos ouvir,ler, perceber, interiorizar...Quando não conseguimos compreender a nós mesmos,Quando nos falta o chão,o teto,o rumo.Vem como uma sacudida, um alerta.Uma sirene que soa o nobre sentimento de luz, imenso cuidar.Vem com tanta verdade,mas , com o cuidade de nao magoar.Uma voz que Deus usa, que vem devagar.Que inunda, que traz alegrias.Que contagia.Uma voz de anjo,Uma voz de irmão escolhido..Um mestre de consciência...Mestre paciente para ouvir,Ser cúmplice nas tristezas e alegris...Mãos estendidas, entrelaçadas...Dádiva da vida...únicos senhores do bem:VOZ DE AMIGO!

Abraçar é dizer com as mãos o que a boca não consegue,porque nem sempre existe palavra para dizer tudo.Às vezes queremos falar tanto, mas tanto, dos sentimentosque estão transbordando em nossos corações...São tantas coisas boas querendo saltar em forma de palavras; sentimentos tão grandes,tão fortes, tão ricos e mágicos...São tantas coisas bouas juntas...Que até hoje os dicionários não apresentaram uma palavra que pudesse ser usada para expressar o que sentimos...Por isso, aceite o meu melhor e mais demorado abraço!

Por que a lágrima não tem cor? Enquanto chorava, me pus a pensar. Se fosse vermelha como sangue, as minhas vestes poderiam manchar. Se a lágrima fosse amarela,a cor da alegria, expressar tristeza jamais poderia. Se fosse azul,a cor da serenidade,eu não choraria jamais.Seria só tranqüilidade.Se fosse branca como pétalas de rosas,não seriam lágrimas...Mas pérolas preciosas.Ainda mais uma vez fiquei me questionando...Por que a lágrima não tem cor?Se ela fosse preta,só expressaria o horror?Por que será que a lágrima não tem cor?A lágrima não tem cor...Porque nem sempre exprime dor. E se ela fosse roxa, como poderia expressar a alegria? As lágrimas não têm cor porque são expressões da alma.Quando o espírito está chorando,o coração diz: tenha calma! Se a lágrima tivesse cordeveria ter a cor do amor.Ou mesmo a cor da paixão,que as vezes invade o coração.Ou talvez a cor da tristeza que abala a alma e tira a calma,mas faz em meu ser uma limpeza.A lágrima não tem cor,porque ela nos aproxima do nosso Criador.Se a lágrima tivesse cor,eu só iria chorar de alegria.Mas, e a lágrima da saudade?De que cor ela seria?E a lágrima da decepção,de que cor seria então? Se a lágrima tivesse cor deveria ter a cor de um brilhante.Como a lágrima é preciosa,Deus deu-lhe a cor do diamante.

Seriam elas belas De olhos puxados.Olhos azuis e pele branca.Cabelos ondulados.Negras sensuais De lábios carnudos.Seriam elas, frutos Tropicais.Seriam elas, damas Trabalhadoras braçais.Seriam brasileiras e internacionais.Seriam elas tudo:Mãe, mulher e filha.O eixo central Que sustenta a família.Elas têm muito mais Que um só dia,Pois são eternizadas Como Maria. Enfrentam a discórdia,A discriminação.São elas as mais fortes Em qualquer nação.Do pólo sul ao norte,Elas enfrentam a sorte.Por decisão e garra,Sem elas, com certeza,O nosso mundo acaba